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Escola improvisa salas de aula na quadra de esportes, no Paraná

Os alunos de uma escola estadual de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, começaram o ano letivo no improviso, na segunda-feira (10). Para suprir a grande quantidade de novos alunos, salas de aulas erguidas com placas de compensado de madeira foram instaladas na quadra de esportes. “Essa foi a saída encontrada para abrir vaga para os estudantes que estavam na lista de espera por uma matrícula”, explica a diretora da Escola Estadual José Gomes do Amaral, Maria Andreia Martins.

Cada sala é ocupada por 30 alunos. Durante a manhã, as salas abrigam os estudantes do oitavo ano, e à tarde, é a vez dos alunos do sexto ano utilizarem o espaço. Segundo a diretora, como foi autorizada a ampliação da escola pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) ainda em 2014, a direção optou por adaptar algumas salas até a construção do novo espaço.

A alternativa não agradou o pai de um dos alunos, Joaquim Camargo. “Chegamos para o primeiro dia de aula e achamos um absurdo o que vimos”, afirma. Ele relata que as salas são pequenas, não têm ventilador e estão sob a cobertura de zinco do ginásio. "O calor é insuportável. Como a criança vai suportar isso?”, questiona o pai.

A mãe de um dos alunos, Silmara Paulovski, diz que ficou desanimada com a situação. “A gente manda o filho para a aula para aprender e ficar bem. O local não tem condições de estudo. Que qualidade de vida os alunos vão ter lá dentro?”, declara. Ela espera que uma alternativa seja tomada o quanto antes para que os estudantes não percam o incentivo de estudar.
Improviso segue até o 2º semestre
De acordo com a chefe do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Maria Isabel Vargas, o improviso não deve permanecer o ano todo, mas deve ficar, pelo menos, até o segundo semestre. “Dentro do cronograma da secretaria, temos previsão de licitação ainda para o primeiro semestre. Em seis meses a partir da licitação, devemos ter as salas de aula”, garante.

Maria Isabel conta que o projeto consta a ampliação na parte de trás da escola. “Serão construídas oito salas de aula, um laboratório de físico-química, uma biblioteca e um banheiro para pessoas com deficiência”, afirma. Segundo ela, serão investidos mais de R$ 1,5 milhão.

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